Não sei.
Hoje, sinto-me um estranho.
Conformado depois de um simples banho.
Uma lavagem no meu coração tamanho.
Eu sei.
Tem que ser assim, no tempo.
Só que o meu tempo é pelado, "nu tempo".
Ele veste roupas de frio conforme o tempo.
Tempo, tempo, tempo.
Já tem tempo que eu tenho tempo demais.
Não quero que o tempo acabe.
Quero tempo pra sempre, sabe?
O meu tempo é uma calamidade.
Cala minha idade.
Tem um segmento virtual.
Acho que por isso que meu tempo é temporal.
É uma tempestade sem hora, senhora.
Senhora Tempestade.
Sem tempo.
Pensamentos Meiristas
Quem sou eu
- Thomás Meira
- Thomás é um carioca que torce pelo Brasil e pelo Fluminense."Estudante" de música e de sentimentos. Ele ainda acredita na sinceridade, portanto encontra diariamente pelo seu caminho, "problemas" psicológicos reais e inventados, nesse mundo novo de falsos sentimentos e falsos valores. "Escolheu" a música e a poesia como fuga dessa vida normal, ingrata, e rotineira. Seu trabalho é encontrar palavras sonoras, melodias, amores e amizades sinceras. Tudo por um cotidiano mais bonito e mais saudável. Tudo ISTO sendo um MISTO de realidade e sonho.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Ver de Verde
Não vivo em quadrado, muito menos enquadrado.
Não consigo ter lados iguais.
Vejo a paisagem, penso em paz.
Portanto, às vezes vejo o tudo com cara de paisagem.
Tímida imagem.
Há tanto verde.
Estou morando no verde.
Queria viver em meio a matas, mas isso ainda não faz parte de minha posse.
Além do medo da perdição, não sou filho de Oxóssi.
Preciso de trilhas para entrar.
Queria entrar como um bicho, queria ser um bicho.
Queria ser irracional.
Mas não sei meu habitat natural.
Vivo em todos os lugares com dificuldade.
Como sonho em achar a mata virgem certa.
Gosto muito de mata virgem, mas não dispenso um gramado cortado.
Acho que não dispenso nada.
Em minha dispensa, sempre cabe mais doce.
Está na hora de dispensar as coisas.
Não pensar mais nelas.
Não pensar mais em nada.
Despensar.
Dispensar o pensar.
Despensar.
Dispensar passado, tristeza, mesa, tratado, ansiedade, dificuldade, aliança, herança, carência, inocência, timidez, tempo e rapidez.
Hoje só não dispenso o verde.
Em verde não disperso.
Mesmo quando estou sem nada, tenho tudo.
Tenho certeza de criança.
Pois verde é mata.
Verde é vida.
Verde é sempre esperança.
Viver veemência
Eu quero viver a intensidade.
Eu quero cuspir a intensidade.
Ávido de veemência.
O meu amor é veemente.
Vem em mente a intensidade.
Gosto de histórias medievais.
Tal como dos mares sais.
Sem o sal o mar não existe.
Sem a intensidade, eu não existo.
Quero música calma.
Quero música cama.
Que me faça submergir em sonhos.
Sonhos de alma,de quem ama.
Posso ser a vitória da derrota.
Sendo a derrota e a vitória.
Laçando sentimentos de dor.
Tormentos de glória.
Arrebatando os invernos.
Os frios e sombrios.
Vou aveludar os machistas.
Corromper meu cérebro com o suór do meu coração.
Fazer amigos sólidos de solidão.
Meu coração sua.
Sua rock, mas soa samba.
Ser "roqueiro" e "bamba".
Suar postura, e soar elegância.
Eu quero cuspir a intensidade.
Ávido de veemência.
O meu amor é veemente.
Vem em mente a intensidade.
Gosto de histórias medievais.
Tal como dos mares sais.
Sem o sal o mar não existe.
Sem a intensidade, eu não existo.
Quero música calma.
Quero música cama.
Que me faça submergir em sonhos.
Sonhos de alma,de quem ama.
Posso ser a vitória da derrota.
Sendo a derrota e a vitória.
Laçando sentimentos de dor.
Tormentos de glória.
Arrebatando os invernos.
Os frios e sombrios.
Vou aveludar os machistas.
Corromper meu cérebro com o suór do meu coração.
Fazer amigos sólidos de solidão.
Meu coração sua.
Sua rock, mas soa samba.
Ser "roqueiro" e "bamba".
Suar postura, e soar elegância.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Mulher Atraente
Conscientemente mente e sente.
Rente e quente, a quem te quer (quente)!
Facilmente descontente.
Diariamente, sorte em mente.
Lente.
Lenta mente.
Lente lentamente.
Andar caliente que cala a gente.
Feita de fé, de beleza, de amor de repente.
Quase nunca doente
Tu és paciente.
Clinicamente paciente.
Do país do mundo, és a presidente.
Da loja do mundo, és a gerente.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Até Parece
Parece que eu não quero saber do que eu não quero.
Parece que eu fujo, parece que eu espero.
Parece um caramujo, parece lero-lero.
Parece que eu sei saber do que eu não sou.
Parece que eu calo, parece que eu paro.
Parece que eu falo, parece que eu saro.
Parece que eu sei tocar o que eu não toco.
Parece que eu desencontro, parece que eu choco.
Parece que eu amedronto, parece que eu foco.
Eu nem apareço.
Como pareço parecer ?
Parece que eu fujo, parece que eu espero.
Parece um caramujo, parece lero-lero.
Parece que eu sei saber do que eu não sou.
Parece que eu calo, parece que eu paro.
Parece que eu falo, parece que eu saro.
Parece que eu sei tocar o que eu não toco.
Parece que eu desencontro, parece que eu choco.
Parece que eu amedronto, parece que eu foco.
Eu nem apareço.
Como pareço parecer ?
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Adolescência
A experiência de sua consciência
Só se torna aparência na sua adolescência
Sua eminência só vem sem saliência
Mesmo sem ciência na sua adolescência
A prepotência com má influência
Só tem genuína essência na sua adolescência
A carência e a inteligência
Tornam-se conseqüências na adolescência
Nem se a própria mencionar ou se nem existir proeminência
Ou mesmo até se esse poema não tiver coerência...
Toma jeito garoto
Tome um remédio
Aliás, tome tenência!
Só se torna aparência na sua adolescência
Sua eminência só vem sem saliência
Mesmo sem ciência na sua adolescência
A prepotência com má influência
Só tem genuína essência na sua adolescência
A carência e a inteligência
Tornam-se conseqüências na adolescência
Nem se a própria mencionar ou se nem existir proeminência
Ou mesmo até se esse poema não tiver coerência...
Toma jeito garoto
Tome um remédio
Aliás, tome tenência!
Futuro lar
Perdurei pra achar meu lar.
Meu qualquer lar.
Acho que é perto de lá.
Sabe lá?
Sabe lá.
Tomara que eu possa tomá-la, lá.
Em meus calos devo calar.
Ladrilhos de latitude polar.
Polarizando falas sem falar.
Ternuras de lá.
Com Sol, sem ser só, com ela lá.
Um dia sei lá.
Sei que lá, estala.
Lá posso amá-la.
Em meu “esquisito” paladar.
Lá.
Aqui, hoje é lá.
Amanhã, lar.
Lá, Lar.
Lar, lá.
Meu qualquer lar.
Acho que é perto de lá.
Sabe lá?
Sabe lá.
Tomara que eu possa tomá-la, lá.
Em meus calos devo calar.
Ladrilhos de latitude polar.
Polarizando falas sem falar.
Ternuras de lá.
Com Sol, sem ser só, com ela lá.
Um dia sei lá.
Sei que lá, estala.
Lá posso amá-la.
Em meu “esquisito” paladar.
Lá.
Aqui, hoje é lá.
Amanhã, lar.
Lá, Lar.
Lar, lá.
Assinar:
Postagens (Atom)